O Integral não engana!

Hmph. Agora que o conteúdo deste espaço já baixou o suficiente para eu poder fazer um post sem atrair demasiadas atenções devido ao seu alto calibre, génio e humildade, já posso partilhar a seguinte construção literária:

A maioria das pessoas quando olha para mim não consegue aguentar sem se rojar pelo chão imediatamente, contorcendo-se violentamente e de várias formas num transe de adoração extática. Lá por os médicos dizerem que é o meu amuleto radioactivo (mas isso é história para outro dia) que induz ataques epilépticos, o que é que os médicos sabem? A medicina nem sequer é uma ciência a sério! Uma ciência a sério tem integrais (como em "integral de Riemann", uma ferramenta matemática). O resto é pura parvoíce, especulação ou fanatismo descritivo. Para que se sintam mais iluminados, aqui fica uma lista compreensiva das coisas que não se qualificam como ciências, para além da já referida Medicina:
Psicologia;
Biologia;
Química;
Acupunctura;
Homeopatia;
Qualquer tipo de curandeiros que usem as palavras "shen", "energia", "reiki", "desregulação interior", "psicológico", "fé".

E como não poderia deixar de ser, uma lista das coisas que, efectivamente, são Ciências (atentai no "C" grande):
Física
Matemática

Ironicamente (na realidade, não é é nada irónico, é apenas uma coincidência) nenhuma das verdadeiras Ciências emprega o uso do ex-libris científico mais aceite comumente: a bata branca. O que nos leva ao Mito Estúpido dos Humanos Número Um - os cientistas são um monte de tótós de batas brancas num laboratório. Monte de tótós? Talvez. Num laboratório? Está certo para aí um quarto das vezes. Batas brancas? Não. A razão para que sejam então aclamadas como tal, entre outras, a Química e a Biologia? O lobby têxtil. Mas isso também é uma história para outra altura.

Tudo o resto que use integrais (como as Engenharias) são nada mais do que subprodutos destas duas fontes de perfeição e luminescência, porque não fazem mais nada a não ser abrir livros de uma ou outra ao calhas, tirar recortes, e fazer novos livros a partir deles. E quem me desmente está errado, por muito persuasiva que seja a sua retórica, porque contra factos não há argumentos, e quando se procura uma Ciência, não se procura só rigor e a utilização do método científico. O algodão não engana, e neste caso, os integrais também não.

Até à próxima, possam rir-se na cara dos quiropratas.