11 de abril de 2007

As mais secretas conspirações apresentam:

A mim, claro. Arcanis, o Omnipotente, a divindade residente.

Caro leitor, se pela Fortuna ou infortúnio se encontra a ler estas linhas, não tema. Obviamente o meu caro colega Meowth descreveu este lugar como um poço das mais mirabolantes (sim, por vezes uso palavras como "mirabolantes") aventuras pelos mais negros trilhos da desventura, pelo mais profundo degredo das virtudes, por provas indeléveis da brevidade mental temporária crónica dos ocupantes, enfim, pela parvoíce.

Mas ele estava enganado. Jamais eu me atreveria a tomar partido em tarefa tão inglória. Enquanto que os outros palermas desta casa podem desperdiçar o seu parco tempo a perceber todos os graus de estupidez de certos e determinados acontecimentos, eu, do topo da minha quasi-omnisciência (a única coisa que ainda não sei é quão grande é que eu sou) e omnipotência rio-me com desinteresse da pequenez e insignificância de tais coisas. Como divindade auto-proclamada, espero trazer a cada acontecimento o cunho de grandiosidade e excelência suficiente para desenjoar dos comentários niilistas, desoladores e, vá, desinteressantes dos outros colaboradores. Espero que o ponto de vista de alguém que não acha que pensar é fechar os olhos e fazer força consiga ao menos elevar o teor relevante da matéria discutida para níveis que lhe permitam não ser medida em termos da escala de Glasgow...

3 comentários:

André Mendes disse...

hã?

A mulher da limpeza (é mentira, não temos) disse...

Concordo plenamente quando dizes que pensar não é fechar os olhos e fazer força. Normalmente eu sento-me para não me desiquilibrar. Mas isto sou eu. Há quem use outras estratégias.

Anónimo disse...

eu fechos os olhos e faço força noutras situaçoes, nao exactamente pensar...