19 de maio de 2007

Aldeia de Macacos

Ao contrário do que prometi, vou interromper por alguns tempos a minha análise aos partidos políticos portugues, não que tenha ficado sem assunto, porque se bem visto uma coisa que os politicos não se fartam de fazer é de me dar assunto acerca de falar, é só porque uma pessoa também não é de ferro, e parecendo que não cansa inumera as bestialidades de cada uma dessas instituições, assim hoje irei falar de algo completamente diferente; Macacos.
Por muito que neguemos as nossas origens as elas teimam em falar mais alto que nós, basta olhar para nós nos transportes públicos em hora de ponta, quais primatas a fazer acrobacias para nos infiarmos em carruagens apinhadas de gente, ao mesmo tempo que nos tentamos manter em pé, mas não só...
Já alguma vez repararam nos gestos que fazemos quando estamos a falar irritados com alguém, são sem tirar nem por tudo semelhantes aos gestos que todos os macacos fazem quando se tentam intimidar uns aos outros. Mas se estas evidências não vos chegam olhem para as crianças, é dito que elas são as mais sinceras de todos os seres da raça humana, e tendo isto em conta é para elas que devemos de olhar em busca da nossa ancestralidade, e é vêlas nas suas brincadeiras a realizarem as mais espantosas cabriolices, quais macacos, pulando, trepando, balançando-se loucamente, incansáveis nas suas macaquices.
Mas continuemos com os factos, dizemos ser animais racionais, perdão, negamos a nossa existência animal, contudo basta ver-nos ao volante para se negar por completo esta nossa petição pois quando estamos ao volante parece que a nossa humanidade desaparec, a nossa racionalidade reduzida aos minimos, e é ver-nos barafustar por tudo e por nada implicando com tudo o que nos rodeia. Mas ainda assim aquilo que mais nos apróxima dos nossos primos, macacos, são aquelas alturas em que queremos nos diverter, e é ver as figuras macacoides que fazemos quando por exemplo estamos numa discoteca, ou em qualquer outro local com música e começamos a dançar.
Para cada lado que olho vejo apenas pessoas comportando-se como macacos, ainda que o disfarcem e o neguem, sim, porque na realidade não existe um verdadeira civilização humana, mas sim uma enorme aldeia de macacos que apenas por coincidência é habitada por uns quantos seres humanos.

18 de maio de 2007

Aligeirar o ambiente

Hoje em dia, existem muitos estados... Existem estados democráticos e totalitários, estados de espírito e equações de estado.

Mas nada se compara ao estado a que isto chegou.

Política?! Aventuras mirabolantes no asfalto?!

Não. Embora o IST seja para o meu tempo livre como um buraco negro é para... Bem, qualquer coisa com massa, não posso deixar de aliviar o ambiente com a minha etrusca prosa e comentários contundentes. Desta vez não vou enveredar pela discussão da epistemologia das Ciências, nem pela Filosofia natural - mas antes pelo ambiente.

Ultimamente (nos últimos anos) temos assistido a uma crescente mentalização da população mundial para os muitos problemas que afligem o nosso planetazinho. Por entre o aquecimento global, o esgotamento dos recursos naturais ou overcramping populacional, parece que o melhor que temos a fazer é emborcar com um comprimidozinho de cianeto (pode ser cicuta para os mais dramáticos). O ambiente joga-se em todas as frentes. Até na política. Toda a gente empenhada em tornar o mundo melhor. Mais do que o simples empenho, assistimos ultimamente, nas últimas três décadas sobretudo, a um despertar alarmista para a situação.

O que eu pergunto é, qual situação? É que, em parecendo que não, se calhar até não há problema nenhum. Há factos. A temperatura na Terra aumentou bastante relativamente nos últimos anos. O consumo de petróleo tem vindo a aumentar, e a curva populacional continua a rivalizar com a da exponencial. Mas será o cenário assim tão negro que justifique os olhares reprovadores que recebo cá em casa por dizer que não tenho realmente interesse no assunto?

A resposta é: não. Poderia argumentar muita coisa, mas alguém já o fez melhor do que eu, (http://dererummundi.blogspot.com/2007/04/uma-tacada-forte-em-mentiras.html). O autor do post é, para além de um brilhante professor de Álgebra Linear A, indubitavelmente um dos maiores divulgadores da Matemática (e da Ciência em geral, por atacado!) em Portugal, e certamente o mais acessível. Para os interessados, recomendo a leitura de "Da Falsificação de Euros aos Pequenos Mundos", do mesmo, que para além de falsificação de euros e pequenos mundos, também tem um capítulo que eu dedico a todos os ambientalistas fanáticos que me rilham os dentes por não ir para a rua manifestar-me contra a perfidez iníqua das percentagens de uma coisa que nem eles sabem noutra coisa que também ninguém sabe bem o que é.

O que me vale, e me impede de atear-lhes fogo ou banir a sua existência para um canto recôndito e inacessível do espaço-tempo imediatamente, é que eu não preciso de estar certo, nem de argumentar, embora o faça pela gratificação intelectual da condescendência elitista. Não preciso de fazer nada. A parte mais fixe de usar argumentos racionais baseados em factos comprovados externamente é que, dadas as circunstâncias certas, a verdade torna-se inegável, e como neste caso a variável é o tempo, basta-me esperar. E tudo se tornará mais claro. Até lá, resta-me a ironia.

Até à próxima, possam saber que o núcleo externo da Terra pode ser modelado como um fio percorrido por uma corrente eléctrica de 10^11 A (está para a corrente que percorre o circuito de um computador como um 1 Km está para um átomo).

17 de maio de 2007

I'm With a Mission

E tal como prometi estou de volta para mais uma vez enveredar convosco nessa fantástica aventura pelo panorama politico em Portugal. Questionam-se “Aventura?”, sim aventura, porque tendo em conta a selvajaria que grassa dentro dos partidos hoje em dia eles mais parecem uma selva. But for the sake of democracy, lets cut up the crap…

Assim hoje venho vos falar de mais um dos Grandes Portugueses. Refiro-me ao PSD, poder-me-ia também referir ao seu líder Marques Mendes, mas essa seria uma piada demasiado fácil e que já todos nós ouvimos centenas de vezes.
Mas prosseguindo, este é o partido das laranjas, sumarentas, docinhas, certamente importadas. Porque sim, a este partido não interessa nada que esteja seco, para eles só os lugares que lhes tragam lucros verdadeiramente interessam, são o partido dos grandes interesses financeiros. É ver os seus presidentes de câmaras de mãos bem untadinhas à conta dos empreiteiros que quiseram ganhar a concessão de uma obra, mesmo o seu orçamento ter sido o pior.
Mas eu gosto destes gajos, porque ao contrário dos do PS, estes admitem que são uma cambada de canalhas, estranhamente parece é que as pessoas não acreditam neles, senão como seria possível terem tantos votos. Pois vejamos que todas as suas medidas eleitorais são à medida do traseiro dos portugueses, que com elas cada vez ficam mais assadinhos (em certos municípios a venda de vaselina triplicou nos últimos).

Para terminar gostava de sugerir a todos os portugueses que cada vez que visse um individuo deste partido não fale com ele, porque o mais provável é que acabe a vender-lhe a sua alma em troca de uma cafeteira eléctrica.

15 de maio de 2007

O Tempo Passa

Aos meus fiéis leitores peço imensa desculpa por não ter escrito nada, mas é que por motivos aos quais sou alheio fui apanhado entre o fogo cruzado da semana académica.

Mas agora para vos compensar pretendo entrar numa série de posts onde vou explorar um tema de vital importância para todos nós…

….Política!!...

Ok, eu sei que muitos de vocês se estão pura e simplesmente a cagar para essa coisa, mas como blogger tenho por dever de informar todos vós das pataguadas que essas personagens vos tentam vender em troca do vosso voto.

Assim, e para hoje trago-vos, PS..

Acho que não preciso de dizer muito acerca deles, pois os seus actos falam por si, vejamos “jobs for the boys”, “luvas”, “fugas para o Brasil”, e muito, muito mais.
A verdade é esta, eu sempre adorei estes gajos, uma cambada de hipócritas que se diz defensor de ideais de esquerda e que no entanto estão sempre prontos a se vender por um punho de trocos. Eu sempre me riu na cara de uma destas pessoas quando as vejo na rua, pois são o maior bando de abutres que conheço, sempre prontos a mergulharem de cabeça de encontro a uma nota, que cambada de palhaços com as suas falinhas mancas, enquanto esperam pelo momento certo para nos apunhalar pelas costas.

Para terminar deixo-vos com um conselho, quando virem um destes gajos riam-se nas suas caras de forma a que eles percebam que vocês saibam a cambada de canalhas que eles são e que não serão enganados pelas suas falinhas mansas.

14 de maio de 2007

Conseguimos

Estamos a escrever, e desta vez os dois em conjunto, visto a nossa opinião ser absolutamente unânime quanto a este assunto:
ESTAMOS VIVOS.
Pode até não sr relevante para outras pessoas mas depois do que passámos hoje... é e será para ambos um feito memorável, iamos morrendo. Não por vontade própria ou por gosto, mas por pura estupidez.
Quem manda andar de carro com uma pessoa que, entre outras coisas que vamos enumerar de seguida, quando se desloca na auto-estrada a uma velocidade idiota e está a ser ultrapassada por camião grita: " É pá eu não quero este gajo à minha frente!!" e logicamente toca de acelerar.
Outros exemplos:
  • deixar o carro ir a baixo 4 vezes seguidas
  • levar o carro às 6 mil rotações numa manobra
  • andar às voltinhas nas rotundas
  • errar mudanças
  • subir um passeio ao entrar num cruzamento
  • travar quando tentaram ultrapassá-la
  • riscar uma porta num muro
  • entrar por rotundas à bruta
  • passar por desvios, travar e fazer eixo de via porque não se tinha apercebido dos desvios
  • andar numa rua em sentido proibido
  • ...
Nunca mas mesmo nunca tenhama infelicidade de andar num carro com uma pessoa assim, só não morri porque apesar de tudo a pessoa em questão até nem andava muito depressa, o que só prolongou ainda mais a nossa agonia extrema.

Pensem bem, nunca se sabe onde um carro nos pode levar...

30 de abril de 2007

Viva os 80!!..

EU sempre tive dificuldade em compreender o que raio se passou durante os célebres anos 80, pois vejamos, durante os anos 60 as pessoas fartas de opressao e de uma vida um tanto ou quanto cinzenta começaram a tentar abstrair-se do mundo, daí que o uso de narcóticos tenha atingido picos alucinantes, mas para compençar foram essas mesmas pessoas que acabaram por criar movimentos optimistas, e também simplistas da vida, surgindo assim os nossos amigos hipies (deve estar mal escrito, mas não interessa), prosseguindo, durante a década de 70, os movimentos hipies intensificaram-se e atingiram o auge, profetizando, coisas como o amor livre e liberdade de espirito e assim, bonitos ideais mesmo provindo de cabeças aturdidas de tantas alucinogénicos, ao mesmo tempo que iam criando alguma música que chegama mesmo a ter significado.
E Por Fim os anos 80, algo de estranho aconteceu aqui, para começar de um momento para o outro os hipies desapareceram e com eles os seus ideais, e para comulo esta década trás consigo o Disco Sound, ao contrário das décadas que a antecederam a música simbolo da década não é de protesto, nem o todo poderoso Rock que tantas mentes infetara anteriormente, agora tinhamos o Disco. Mas o mal desta década não se fica no Disco, que por si só já era uma boa razão para ser apagada da história, mas não nos podemos esquecer ainda da falta de ideais que craçou por todo o mundo, pode-se mesmo dizer a falta de ideias, parece que durante dez anos o mundo esteve dormente, o que não é de estranhar com a quantidade de químicos que corriam por aquelas cabeças, cada pessoa não passando de uma cópia de todas as outras.
Como eu gostaria que a história não se voltasse a repetir, no entanto e cada vez que olho à minha volta me vou desiludindo um pouco mais, parece que voltamos à música feita em série, sem emoção, sem sentimento, sem qualquer siginificado, parece que mais uma vez as pessoas deixaram de lado a sus indevidualidade para serem cópias umas das outras, desligando por completo os seus cérebros, enquanto embarcam numa viagem de total alienação quanto ao real.

Para terminar gostava de pedir a todos vós para DEIXAREM DE SER CÓPIAS UNS DOS OUTROS E PASSAREM A UZAR A CABEÇA PARA ALGO PARA ALÉM DE SUPORTAR O CAP.

28 de abril de 2007

A esperança é a última a morrer

Posso tar a parecer chato, mas se até o Vitorino aparece na televisão sem a boina (e eu sempre pensei que ele só era famoso por ser o único de boina, tipo a cena dos óculos do Abrunhosa, ou aqueles lenços cos Xutos teem ao pescoço, pa não falar no medalhão do 50 cent), e ainda o deixam andar com um bigode farfalhudo, mas ridículo, porque é que eu não posso? Se for preciso também arranjo um adereço característico, tipo uma camisola de alças para realçar os músculos ou assim. Qualquer coisa sensual, que impressione.

26 de abril de 2007

Caça

Parece que abriu oficialmente a época de caça.
Por isso meninas, se ainda não o fizeram, tirem as vossas micro-saias do armário e... ao ataque!!!

25 de abril de 2007

Ode ao Alcool

Cada vez que faço a minha pessoa diambular pelo país reparo que onde quer que vá tudo é diferente, somos um país de variadas culturas, no entanto há algo que nos une, por muito diferente que seja o local onde eu esteja ele permanece, o vinho, não devemos de negar o prazer de chegar a uma tasca, dialogar com os locais e pelo meio de dois dedos de conversa beber um copo do verdadeiro vinho carrascão.
Não, não é o nosso orgulho, ou a nossa identidade de um passado glorioso que nos une, não, o que mantém o nosso país junto são as tascas, as gloriosas tascas, com os seus portugueses típicos com a verdadeira cultura, a cultura do copo de vinho, do tremoço, do amendoim, esta é a nossa cultura. Não me venham com descobrimentos, com conquistas, reconquistas, ou outras tretas, isso não somos nós, a nossa verdadeira identidade é a do povinho e do galricho de vinho. Meus caros amigos não deixemos morrer a nossa identidade, unifiquemo-nos e reforcemos a aquilo que é nosso por dever, vizitem o Portugal profundo, entrem em tascas, falem com os indigenas e bebam vinho, bebam muito vinho.
E como diria essa nobre pessoa de nome Salazar "O Vinho dá de Comer a Um Milhão de Portugueses".

Para vos encorajar na vossa missão, por favor não vejam este video:
Tasca Rasca Awards

24 de abril de 2007

Calinada do dia

Um multibanco novo, com uma saída para auscultadores, discusão entre amigos sobre para o que servirá, e alguém diz:
-Deve ser para surdos.
...